quinta-feira, 22 de março de 2007

se você ligar um microfone na entrada de som de um aparelho, como se estivesse ligando uma caixa de som de verdade, vc poderá ouvir música pelo microfone.

é sério.

segunda-feira, 19 de março de 2007

votos de sabedoria 2

aos fumantes do cigarro convencional (derby, hollywood e tal):

Você só vai fumar muito quando fumar mais do que gostaria.

Errata

Vendo os dois comentários postados pelo primeiríssimo Guilherme, acalento-o dizendo o seguinte:

A este blog foi proposto por mim (Tchu) e pelo André criar um fórum que não pecasse por falta de conteúdo e por falta publicações prazerosas. A isto, nos colocamos a serviço; porém, não nos tem sido possível honrar o comprometimento e sendo assim, o blog segue de maneira desastrosa. Posto isso, reinicio a iniciativa e do fundo do baú resgato algo que considero importante. Deparei-me com um texto chato, mal explicado e escrito para escritores (se não é o dever de comunicadores tornar acessível a informação, a que seria além de expor palavras bonitas para agradar somente, e tão somente, àqueles que se consideram fazedores de novas idéias?) no qual está exposto o lançamento do livro "K" (esqueci o autor, mas pode ser conferido no site http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2838,1.shl).

Esta publicação dedida-se em dado números de capítulos explicar o processo criativo do escritor Kafka, do qual são conhecidos os romances "Metamorfose", "O processo" etc... De narrativa seca, mas não menos alusiva ao cotidiano burocrático, impessoal e aniquilador do homem presente na sociedade no do início do século xx, aquele famoso século que viria coroar as pretensões humanas de serem donas do mundo com duas guerras tão aniquiladoras quanto as profecias do escritor filho de judeus.

Não li os textos analíticos e provavelmente não lerei, mas me alegra saber que existe material contundente para tentar explicar o processo profético de tão fecundo (em idéias) autor.

Está ai Guilherme, uma divulgação!

terça-feira, 13 de março de 2007

tá calor aqui dentro.


eu sei
sei eu
seu
ei
suei.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Gancho

Todo aspirante de merreca preza essa palavra: gancho. Profissionais da comunicação cismaram que ela remete a algo já dito. Exemplo: escrevi sobre um momento delicioso ouvindo jimi hendrix. Dia seguinte entro no portal uol e vejo o lançamento do que foi chamada "a" biografia do mestre cervejeiro, não, do mestre guitarrista.

o link para a notícia: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2007/03/04/ult581u2018.jhtm

como, obviamente, ninguém irá acessar...conto alguns pontos importantes:

1) o autor, Charles R. Cross, não viveu na época de jimi. fato que traria insatisfação aos mais ortodoxos, mas é justamente essa palavra que define o estilo do escritor. baseado em pesquisas e na vasta documentação já realizada por músicos companheiros ou por outros homens das letras, Cross analisa os fatos de maneira crua e nua. exatamente como a vida de hendrix foi. desde a sua origem pobre, até a sua meteórica ascensão no mundo psicodélico de londres.

2) mitificação da máxima "drogas, sexo e rock 'n' roll"... já tanto desgastada...o autor recupera a fase criativa, a fase louca e a fase distrutiva do astro.

3) em seu currículo, Cross escreveu a biografia de Kurt Cobain, ex-nirvana, e se deu bem...aceitação de público e de mídia. vale a pena conferir.

made in china


Vocês já repararam que tudo que vem da China é maluco? Pode ver. A própria história chinesa não ajuda - digo, a maneira como a sociedade foi moldada, com mulheres com pés quebrados, que era um fetiche sexual (desde muito cedo as garotas tinham os dedos empurrados para baixo, fazendo com que o tamanho do pé ficasse muito menor, e passavam a vida toda com esses membros enfaixados) até o comunismo - maoísmo? - emplacar, até a Revolução Cultural, que eu atrevo a chamar de alucinação coletiva, passando por notícias de homens que vivem em cavernas até hoje.
Tá. Isso foi a parte 1.

Há um tempo, uma amiga minha me disse de um filme tal, um filme chinês, e disse que a mulher do filme era provavelmente a mulher mais bonita do mundo. Eu guardei o nome e hoje eu estava aqui, puxando um disco que vocês podem puxar de mim no soulseek - oscar peterson: we get requests - quando de repente botei LI GONG no google. E descobri. Provavelmente uma das mulheres mais lindas do mundo.
De qualquer maneira, ela está fácil de achar no filme Miami Vice.

Mas ó link:http://www.admiringgongli.com/gallery/miamivice/MiamiVicePremUK.html

sábado, 3 de março de 2007

A janela sem cortina.

O nome quase não importa - não é preciso fazer tanto sentido ou explicar. O importante é imaginar uma linha imaginária entre os dois: a realidade inevitável e seu vizinho próximo, um pé no real e outro na imaginação que chega e toca todos nós. Não é difícil.

Com certeza Dante Alighieri jamais se referiu a uma parte de sua obra como “inferno dantesco”, assim como o nome original da Divina Comédia era somente Comédia.

Precisava de uma Carta, de uma Missão, de um Quem somos nós. A gerência mandou avisar que no fundo o importante era criar personagens palpáveis e interessantes - específico, não? Com o que nós tínhamos na mão era pouco. Os recursos também eram escassos e, na maioria das vezes, o sol batendo direto na cara já era o suficiente pra fazer a animação toda virar fumaça. O apartamento não tinha cortina, e a janela era enorme...enorme, e por causa do movimento constante do bater dos pés, a poeira se acumulava nos cantos da sala e dos quartos. Aí disseram lá do fundo do corredor:

“mas isso aqui tá um inferno dantesco!” - vindo de uma piada de outrora.

A coisa ficou e agora os personagens reunidos se juntam em forma de weblogs. Os diários daquela casa sem cortina serão resgatados aqui.